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Aspectos gerais sobre o Qi Gong

 

O Qi Gong é o resultado de alguns milhares de anos de experiência do homem no desenvolvimento do uso da energia vital para vários propósitos definidos. Os antigos mestres desenvolveram a arte da energia para curar doenças, promover a saúde, a longevidade, melhorar as habilidades de luta, expandir a mente, alcançar níveis diferentes da consciência e atingir a espiritualidade. Essas artes de cultivo da energia desenvolveram-se separadamente, apesar de, às vezes, terem influenciado umas às outras e serem conhecidas por nomes diferentes. Porém, todas elas tinham em comum a prática de exercitar os fluxos de energia: o chi ou qi. Desde a década de 1950, essas artes ficaram conhecidas como Qi Gong, a arte da energia.

O Qi Gong foi desenvolvido nos primórdios da civilização, ao se descobrir possibilidades de trabalhar a respiração - que é uma forma de obter energia - de diferentes maneiras, para propósitos específicos. Esses conhecimentos foram adquiridos por um método de tentativas e erros, mas, aos poucos, se acumularam para formar um corpo de conhecimento maior.

Os registros chineses mostram que por volta de 2.700 a.C., o Qi Gong tinha se tornado um aspecto importante da medicina chinesa. O tipo mais antigo era provavelmente uma forma de dança meditativa que estimulava o equilíbrio da energia do corpo (WONG, 2003). É impossível precisar a época e o surgimento do Qi Gong devido à sua antiguidade, porém sabe-se que recebeu profunda influencia do Budismo e da filosofia Taoísta.

Assim, os exercícios foram classificados em quatro tipos de Qi Gong que, hoje, estão amalgamados: O Qi Gong intelectual, o Qi Gong marcial (escola interna e externa), o Qi Gong médico e o Qi Gong religioso (Taoísta e Budista). No Qi Gong Médico destaca-se a contribuição de Hua Tuo, importante médico entre 141-208, durante a Dinastia Han, que desenvolveu sequências para preservar e recuperar a capacidade vital dos indivíduos, com o objetivo de manter e desenvolver a saúde física e psíquica através da mobilização da essência e do Qi.

O qi ou chi, força vital eletromagnética, permeia todos os seres no universo, podendo se transformar nos aspectos mais sutis e mais densos dos organismos existentes, através das mútuas interações entre matéria e energia que a tudo compõem. Na medicina chinesa, as atividades fisiológicas são explicadas a partir do movimento e da contínua transformação do qi, cujas principais funções são: ativar e promover o crescimento e desenvolvimento do corpo humano, dos órgãos internos e dos meridianos; governar a circulação do Xue (sangue) e controlar a distribuição dos líquidos orgânicos; promover e ativar os processos de transformação metabólica do organismo, inclusive de transformação dos alimentos ingeridos e do ar inalado, para formar sangue e líquidos orgânicos; aquecer o corpo, mantendo a temperatura adequada; proteger o organismo das invasões de fatores patogênicos externos; manter a anatomia das estruturas orgânicas e dos órgãos internos.

Os indivíduos, imersos no meio ambiente - numa complexa rede de seres - captam, transformam e eliminam diferentes formas de essências e de qi (energia). O equilíbrio destas interações e trocas nos indivíduos requer uma movimentação harmoniosa de qi nas oito portas (Ba men): alto/baixo, interior/exterior, frente/trás (ventral/dorsal), direita e esquerda do corpo. A prática do Qi Gong favorece o equilíbrio e a manutenção do fluxo de qi nas oito portas, preservando a integridade biopsíquica.

As práticas de Qi Gong envolvem, em geral, quatro fases. A primeira fase, de Desbloqueio, libera os canais para melhor captar as energias, fortalecer a estrutura óssea e a medula. Na segunda fase, de Captação, se busca captar a energia exterior. A fase de Circulação, em que os movimentos favorecem a circulação da energia captada pelos canais, para limpar, nutrir e fortalecer os órgãos internos. A fase de Armazenamento, quando se reserva a energia captada e circulada nos centros energéticos, para usar quando necessário.

As principais sequências de Qi Gong difundidas atualmente são: Tai Ji Qi Gong Shi Ba Shi (Tai Ji Qi Gong de 18 Passos); Lian Gong Shi Ba Fa (Lian Gong em 18 Terapias), Yi Qi Gong, Ba Duan Jin (As Oito Peças do Brocado de Seda), Lo Han Shi Ba Shou (18 Mãos de Buda), DaYan (Qi Gong do Ganso Selvagem - forma tradicional), Wu Qin Shi (Jogo dos Cinco Animais de Hua Tuo - Tradicional) e o Liu Zi Jue (6 Sons de Cura).

 

Lian Gong Shi Ba Fa

 

Dentre as sequências de Qi Gong, vamos focalizar, brevemente, o Lian Gong Shi Ba Fa, ou Lian Gong em 18 Terapias, que nas próprias palavras do Dr. Zhuang Yuan Ming, seu criador:

(...) é uma técnica que une medicina terapêutica e cultura física (cultura física significa, para os chineses, o fortalecimento harmonioso do corpo, permitindo o pleno funcionamento e utilização dos músculos, tendões e ossos, diferente da ideia no Ocidente, de cultura física como aumento da massa muscular e modelagem física). Consiste de um conjunto de exercícios que visam a prevenção e o tratamento de dores no pescoço, ombros, cintura, pernas e também doenças crônicas. Esta técnica foi por mim projetada, fruto de constantes pesquisas das heranças culturais - a Medicina Tradicional Chinesa, antigos exercícios terapêuticos e as artes guerreiras tradicionais (Wu Shu) - e a reflexão sobre os resultados de sua aplicação no campo terapêutico, ao longo de mais de 40 anos de prática clínica. Durante a minha longa práxis de tratar das causas e sintomas de dores no corpo e doenças crônicas, fui constantemente criando e aperfeiçoando técnicas de massagem e manobras manuais, adicionando a elas os conhecimentos da moderna medicina atual. Sintetizando todas estas vivências, transformei-as em exercícios, os quais projetei passo a passo para serem realizados pelo próprio paciente. (LEE, 1997, p. 9)

Atuante na área de ortopedia do Hospital Dong Chang Roand, de Shanghai, Dr. Zhuang tem uma vasta experiência no tratamento de pacientes com síndromes dolorosas. Aprofundou-se cada vez mais em estudos e observações para encontrar meios de melhorar o sofrimento dos seus pacientes. Dedicando-se à pesquisa - aliada à sua formação, na qual foi "discípulo do grande mestre Wang Zhi Ping, considerado um dos maiores nomes em artes marciais e ortopedia da MTC, com quem aprendeu as artes marciais e também as técnicas de tratamento de problemas ortopédicos" (ZHUANG, 2000, p. 17-18) - organizou uma série de exercícios sistematizados com base na pesquisa de práticas milenares, tais como o Dao In, Tu Na Gong (técnica de respiração), o Jogo dos Cinco Animais e os Exercícios dos Oito Brocados de Seda, desenvolvendo, por fim, o Lian Gong em 18 Terapias. Com a sistematização das séries de exercícios, Dr. Zhuang buscou simplificar certos movimentos preservando a essência das práticas tradicionais, facilitando o seu aprendizado e tornando o tratamento, até então passivo, também em autotratamento. Em função dos resultados eficazes dessas práticas, com impactos, inclusive, sobre a saúde pública, o Lian Gong é difundido em toda a China desde 1975.

Em 1980, o Comitê Nacional de Esportes e Educação Física, a Central Nacional dos Sindicatos e o Ministério da Saúde emitiram um comunicado conjunto confirmando os excelentes resultados obtidos com a prática do Lian Gong e colocando-o, juntamente com a ginástica veiculada pelo rádio e o Tai Ji Quan, como uma das três ginásticas a serem divulgadas e praticadas na China inteira. Ainda não foram feitas contagens oficiais, mas já se sabe que há, hoje, em Shangai cerca de 500 centros de orientação e prática do Lian Gong, com mais de 200 mil praticantes, e na China inteira mais de 2.000 centros, com mais de três milhões de praticantes. (ZHUANG, 2000, p. 19)

Sua difusão para outros países iniciou-se no Japão, em 1984, prosseguindo para o Sudeste asiático, Indonésia, Estados Unidos, França, Canadá, Austrália e Brasil, dentre outros.

São exercícios terapêuticos especificamente criados para a prevenção e o tratamento de dores no corpo, cujos distúrbios têm como elemento comum a obstrução/bloqueio de qi e do sangue, afetando as estruturas e sua fisiologia. Esses bloqueios decorrem de vários fatores, anteriormente vistos:

Os fatores que influenciam no surgimento de dores no corpo podem ser externos, como: vento, frio, umidade e secura; e internos, como: emoções negativas (raiva, preocupação, tristeza, medo, euforia), além da má utilização do corpo em posturas inadequadas, sedentarismo, esforço excessivo ou lesões. Estes fatores provocam o 'retardamento do qi e a estagnação do sangue', que produz fenômenos como espasmos, aderências e contratura dos tecidos moles, encurtamento dos músculos, ligamentos e tendões, os quais resultam em dores e dificuldade de movimentação (LEE 1997, p. 14).

Podem ser observadas contraturas, aderências, sinais inflamatórios nas regiões doloridas nos braços, ombros, dorso, região cervical, cintura, glúteos etc. A prática regular do Lian Gong permite a movimentação adequada para liberar músculos, fáscias, ligamentos, tendões, melhorando e expandindo a amplitude de movimentação das articulações.

Os exercícios foram concebidos tendo como base as estruturas anatômicas e a fisiologia de cada região: pescoço, ombros, região dorsal, região lombar, glúteos e pernas, dentro de uma visão global de todo o organismo. Assim, a prática do Lian Gong favorece uma "movimentação global coordenada e harmoniosa", podendo agir numa patologia localizada, restaurando, porém, o equilíbrio do organismo como um todo, bem como os fluxos de alto e baixo, de expansão e recolhimento, de entrada e saída de qi. Para tanto, os movimentos devem ser lentos e contínuos, evitando-se a movimentação rápida ou abrupta, para que "os tecidos moles, que sofrem de patologias (contraturas, aderências, espasmos etc.) possam se relaxar e se soltar gradativamente, permitindo que a movimentação da articulação alcance o seu limite máximo," conforme Lee (1997, p. 16), evitando traumas e desconfortos.

O qi se move de forma contínua, fluindo pelos tecidos, órgãos e meridianos, em quatro direções básicas: partindo de um centro, ele ascende, descende, entra e sai. Quando sua movimentação está harmoniosa, o corpo se mantém saudável (...). Portanto, o movimento do Qi é a chave para manter o equilíbrio das várias funções psicofisiológicas. (...) A força interna exercita e ordena os músculos, tendões e ossos e estes, por sua vez, não obstaculizam o fluxo do zhen qi (qi verdadeiro). Pelo contrário, colaboram para que o mesmo circule plenamente, abrindo os meridianos e potencializando ainda mais a força interna (nei jing). (...) Para cultivar a força interna, os movimentos devem ser realizados de forma lenta, contínua e homogênea, acompanhados de respiração natural e coordenada. Não é possível realizar esta qualidade de movimento com a força muscular. A força muscular é mecânica e depende dos músculos, tendões e ossos; não tem continuidade e o seu efeito termina quando o potencial dos músculos, tendões e ossos declinam. (...) A força interna (nei jing) flui incessantemente pelo corpo alimentada pelas fontes do zhen qi. Ela mostra o seu potencial quando requisitada por uma intenção (yi) que a direciona. A intenção depende de uma mente concentrada e um coração tranquilo, requisitos básicos para gerar a força interna que anima o movimento do corpo para a ação desejada. (LEE, 1997, p. 117-118)

A sincronicidade - sem forçar - entre movimento e respiração potencializa esta harmonização, que juntamente com a correta execução dos exercícios são requisitos para alcançar resultados eficazes, favorecendo a recuperação das funções fisiológicas localizadas e globais.

Dados estatísticos vindos de diferentes partes da China demonstram que muitos trabalhadores, que sofriam de dores no corpo, obtiveram bons resultados terapêuticos com a prática do Lian Gong Shi Ba Fa. Especialmente os que trabalham em posturas fixas ou sentados por muito tempo, ao praticarem perseverantemente o Lian Gong Shi Ba Fa uma ou duas vezes ao dia, passam a sentir seus músculos - antes fatigados - equilibrados e restaurados, e os músculos - pouco usados, - ativados, obtendo a harmonia entre movimento e repouso, equilíbrio e coordenação. (LEE, 1997, p. 16)

Resultados observados em experiências clínicas (ZHUANG, 2000) sobre o uso terapêutico e preventivo do Lian Gong em 18 terapias revelam sua eficácia na eliminação de contraturas musculares e na promoção do relaxamento dos tecidos moles em pacientes com DME. Tais conclusões estão fundamentadas na observação de três grupos. No primeiro grupo de 71 pessoas com dores no pescoço, nos ombros, na cintura e nas pernas, o principal tratamento utilizado foi o Tui-ná (1 sessão a cada 2 dias). Os casos mais graves foram tratados, também, com fitoterápicos de uso externo ou interno. Cada ciclo de tratamento teve a duração de duas semanas. Após dois a quatro ciclos, 91,4% dos pacientes apresentaram algum tipo de melhora: 7 casos com reversão completa do quadro; 15 casos com melhora expressiva ("eliminação completa da dor espontânea, recuperação parcial da função motora; recuperação parcial da capacidade física anterior") e 43 casos (60,5%) com melhora do quadro ("redução da dor espontânea, melhora da função motora, capacitação para atividades leves"). Em dois casos não ocorreu alteração do quadro e em quatro casos houve interrupção do tratamento (ZHUANG, 2000, p. 142).

No segundo grupo, formado por 217 pessoas com dores no pescoço, nos ombros, na cintura e nas pernas, o tratamento envolveu: Tui-ná nas regiões doloridas (1 sessão a cada 2 dias) e orientação para realizar o Lian Gong em 18 terapias, em casa, durante 30 minutos, duas vezes ao dia. Com um ciclo de tratamento de duas semanas, após dois a quatro ciclos observou-se que 96,6% dos 217 casos apresentaram algum tipo de melhora (22,5% com reversão completa; 27,1% com melhora expressiva e 47% com melhora do quadro). Sete casos (3,2%) não apresentaram alteração. (ZHUANG, 2000, p. 143).

O terceiro grupo, formado por 1.361 pessoas com dores no pescoço, nos ombros, na cintura e nas pernas, foi tratado apenas com o Lian Gong em 18 terapias, duas vezes ao dia, durante 30 minutos. As pessoas foram treinadas em dez centros de orientação em Shanghai, realizando o Lian Gong duas vezes por dia, em sessões de meia hora. Novos exames realizados após dois ou quatro meses de tratamento revelaram que 98,2% tiveram algum tipo de melhora, correspondendo a 1.361 pessoas (38,4% com melhora expressiva e 59,8% com melhora do quadro) e 1,76% sem resultado. Ademais, resultados significativos foram obtidos em pesquisas com eletromiografia, demonstrando a redução/eliminação dos níveis de contraturas musculares e a obtenção de relaxamento dos tecidos moles (ZHUANG, 2000, p. 143-144).

Acrescentar o Lian Gong ao tratamento (fisioterapia, massagem, acupuntura, medicamentos, dentre outros), traz as seguintes vantagens, sintetizadas por Lee (1997, p. 15): aumento do poder imunológico do corpo, fortalecimento do físico, aumento do efeito terapêutico do tratamento médico, diminuição do tempo de tratamento, consolidação do efeito terapêutico, após o tratamento e prevenção de recaída da doença, além de facilitar o autocuidado para os pacientes que têm dificuldades de acesso aos médicos.

 

 Considerações finais: reflexões sobre a prevenção da LER/DORT e o Qi Gong

 

Este ensaio traz elementos para refletirmos sobre as possíveis contribuições do Qi Gong para a prevenção da LER/DORT e a recuperação da saúde, à luz de conhecimentos da Medicina Ocidental e da Medicina Tradicional Chinesa. Apesar das diferentes perspectivas - quanto à etiologia, fisiopatologia, tratamento etc. - são abordagens que podem ser articuladas potencializando as possibilidades preventivas e terapêuticas para milhares de indivíduos com distúrbios e/ou lesões extremamente dolorosos e devastadores para suas vidas.

Esses canais de diálogo - tendo como foco a Síndrome Bi e a LER/DORT - precisam ser desenvolvidos e ampliados, com o aprofundamento nos campos da fisiopatologia ocidental e da fisiopatologia energética. Tarefa que requer estudos, pesquisas interdisciplinares e o esforço conjunto de vários pesquisadores.

O ensaio focaliza o Qi Gong para a prevenção da LER/DORT e a reabilitação, evidenciando seu poder de ação sobre o desbloqueio e a mobilização dos fluxos de qi, de sangue e de líquidos orgânicos no indivíduo, de forma harmoniosa e suave. Bloqueios nestes fluxos e circulação são a base para divisarmos a LER/DORT à luz dos fundamentos da medicina chinesa e da adequação do Qi Gong como prática preventiva e terapêutica.

Salienta-se a importância do Qi Gong na prevenção e no tratamento, não como recurso único ou excludente em relação aos demais. Como vimos, políticas preventivas e reabilitadoras em relação às LER/DORT precisam incluir dimensões sociais mais amplas, tais como: i) mudanças de mentalidade sobre o trabalho, sobre o modo de trabalhar e viver, no sentido de reestabelecer a relação Homem/Natureza, respeitando a fisiologia e os biorritmos dos indivíduos; ii) mudanças na gestão do trabalho - das condições e da organização do trabalho, - que veiculam tanto fatores patogênicos externos, quanto favorecem o desequilíbrio de fatores internos, quanto traumatismos e lesões/enfraquecimentos por excesso de trabalho; iii) no plano do indivíduo, fortalecer seu corpo e mente, favorecer a integração corpo/mente, nutrir sua força (interna) para ações coletivas, de mudanças sociais coerentes com a tríade primordial da relação natural Céu - Homem - Terra, que permite a todo ser humano se reconhecer enquanto um ser da espécie, um ser integrante da Natureza (FRANCO, 2003).

Assim, os problemas de saúde relacionados ao trabalho - LER/DORT, dentre outros, não podem ser melhorados/resolvidos apenas com prevenção e tratamento médico, que, via de regra, não cura os indivíduos. É necessário adotar, simultaneamente, perspectivas terapêuticas que fortaleçam os indivíduos - recuperando sua capacidade vital - e realizar mudanças na estrutura patogênica do trabalho contemporâneo. Os indivíduos e os sistemas sociais estão doentes.

Por fim, vale ressaltar a importância do Qi Gong como uma alternativa accessível, que pode ser apreendida e exercida pelos indivíduos. Apesar das distâncias culturais existentes, o caminho do Qi Gong, dentre outros, pode contribuir para romper o círculo vicioso dos tratamentos e recaídas, sendo, hoje, um dos tratamentos terapêuticos complementares reconhecido e preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Portanto, é necessário difundir o Qi Gong, bem como traduzi-lo em linguagens compreensíveis, tanto pelos profissionais de saúde e gestores, quanto por pessoas leigas que não têm fácil acesso às práticas corporais holísticas dadas as barreiras socioculturais e econômicas.

 

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